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Regimes de construção: preço fechado, preço de custo e SCP

Atualizado: 26 de mai.



Construa sem pagar juros

Ao planejar um empreendimento imobiliário, uma das decisões mais estratégicas e impactantes é a escolha do regime de contratação da obra. A forma como a obra será gerida define não apenas os custos envolvidos, mas também o nível de risco, a margem de lucro possível e o grau de controle necessário durante a execução.

Existem três modelos principais no mercado brasileiro: preço fechado, preço de custo e Sociedade em Conta de Participação (SCP). Cada um atende a perfis diferentes de investidores e empreendedores.

Vamos detalhar esses modelos para que você possa escolher o que melhor se encaixa aos seus objetivos.


1. Preço fechado

No regime de preço fechado, a construtora apresenta ao contratante um orçamento global fixo para a realização da obra. Esse valor é previamente definido e contempla todos os custos necessários para a entrega do projeto, incluindo:

  • Materiais;

  • Mão de obra;

  • Equipamentos;

  • Impostos;

  • Taxas administrativas;

  • Margens de risco e lucro da construtora.

O contratante sabe exatamente quanto irá pagar do início ao fim, salvo alterações específicas no escopo do projeto (que podem gerar aditivos contratuais).


Vantagens do preço fechado

  • Previsibilidade de custos: ideal para investidores que priorizam segurança orçamentária.

  • Baixa necessidade de acompanhamento diário: o contratante transfere para a construtora a responsabilidade de lidar com oscilações de preço, atrasos ou imprevistos.

  • Menor exposição a riscos técnicos e operacionais.


Desvantagens do preço fechado

  • Custo maior: para se proteger, a construtora embute margens extras para riscos imprevisíveis.

  • Rigidez no contrato: mudanças de escopo podem gerar aditivos onerosos.

  • Menor transparência de custos: o contratante não tem acesso ao detalhamento de como os valores são aplicados.


2. Preço de custo

No regime de preço de custo, o contratante assume o pagamento dos custos reais da obra, arcando diretamente com todas as despesas e remunerando a construtora com uma taxa de administração.

Nesse modelo, o contratante é responsável por:

  • Acompanhar o andamento financeiro da obra;

  • Aprovar a compra de materiais;

  • Monitorar a execução de serviços;

  • Validar relatórios de medição e execução.


Vantagens do preço de custo

  • Potencial de economia: sem margens de risco, os custos reais tendem a ser menores.

  • Transparência total: o investidor tem acesso a todas as notas fiscais e contratos.

  • Flexibilidade: possibilidade de ajustes em projetos e acabamentos durante a execução.


Desvantagens do preço de custo

  • Alta exigência de acompanhamento: requer tempo e conhecimento técnico.

  • Maior exposição a riscos: como aumento de preços de insumos ou atrasos.

  • Dependência da qualidade da gestão da construtora.


3. Sociedade em Conta de Participação (SCP)

c, alinhando transparência, eficiência e segurança jurídica.

Na Sociedade em Conta de Participação, o investidor é responsável pela realização de aportes, após adquirir cotas, e se torna sócio do futuro empreendimento, participando proporcionalmente dos resultados financeiros gerados.

A construtora, como sócia ostensiva, gerencia todos os processos de execução da obra, comercialização do projeto e prestação de contas aos cotistas.


Como funciona a SCP na prática

  • O investidor realiza um aporte financeiro em cotas societárias;

  • A construtora administra a execução da obra com governança formalizada;

  • O investidor recebe relatórios periódicos de andamento físico-financeiro;

  • Ao final do empreendimento, a divisão dos resultados é feita conforme a participação societária.


Vantagens da SCP

  • Segurança jurídica: regulamentada pelo Código Civil;

  • Transparência de gestão: acesso a prestação de contas regular;

  • Participação nos resultados: o investidor atua como sócio, e não apenas como contratante;

  • Menor envolvimento operacional: gestão profissionalizada da obra;

  • Otimização fiscal: em alguns casos, pode haver benefícios tributários pela estrutura societária.


Desvantagens da SCP (quando não bem estruturada)

  • Escolha crítica da construtora: é fundamental confiar no sócio ostensivo;

  • Comprometimento com o prazo de obra e venda: o retorno depende da performance geral do projeto.

Com uma empresa consolidada como a A3 Construtora, que atua com transparência, governança e histórico sólido, os riscos são minimizados e as vantagens maximizadas.


Comparativo prático entre os modelos

Aspecto

Preço Fechado

Preço de Custo

SCP

Previsibilidade de preço

Alta

Média

Média

Controle financeiro

Baixo

Alto

Médio/Alto

Participação em resultado

Não

Não

Sim

Risco de execução

Baixo

Alto

Moderado

Exigência de acompanhamento

Baixo

Alto

Baixo

Transparência de custos

Baixa

Alta

Alta


Qual modelo é ideal para você?

Tudo depende do seu perfil de investidor:

  • Perfil conservador e sem tempo para gestão: preço fechado pode ser adequado.

  • Perfil ativo, técnico e com disponibilidade para acompanhar: preço de custo pode trazer economia.

  • Perfil estratégico, que deseja diversificar patrimônio de forma segura e inteligente: a SCP representa a melhor opção.

No ambiente dinâmico atual, onde a busca por alternativas inteligentes de investimento cresce, modelos como a Sociedade em Conta de Participação se mostram cada vez mais relevantes.


Escolher o regime de construção correto impacta não apenas no custo da obra, mas principalmente no retorno sobre o investimento e na segurança do patrimônio investido.

Com uma estrutura robusta como a oferecida pela A3 Construtora, baseada na SCP, o investidor obtém acesso a empreendimentos sólidos, com transparência, gestão profissional e potencial de valorização patrimonial acima da média.


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