Regimes de construção: preço fechado, preço de custo e SCP
- a3construtora
- 15 de mai.
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Atualizado: 26 de mai.

Ao planejar um empreendimento imobiliário, uma das decisões mais estratégicas e impactantes é a escolha do regime de contratação da obra. A forma como a obra será gerida define não apenas os custos envolvidos, mas também o nível de risco, a margem de lucro possível e o grau de controle necessário durante a execução.
Existem três modelos principais no mercado brasileiro: preço fechado, preço de custo e Sociedade em Conta de Participação (SCP). Cada um atende a perfis diferentes de investidores e empreendedores.
Vamos detalhar esses modelos para que você possa escolher o que melhor se encaixa aos seus objetivos.
1. Preço fechado
No regime de preço fechado, a construtora apresenta ao contratante um orçamento global fixo para a realização da obra. Esse valor é previamente definido e contempla todos os custos necessários para a entrega do projeto, incluindo:
Materiais;
Mão de obra;
Equipamentos;
Impostos;
Taxas administrativas;
Margens de risco e lucro da construtora.
O contratante sabe exatamente quanto irá pagar do início ao fim, salvo alterações específicas no escopo do projeto (que podem gerar aditivos contratuais).
Vantagens do preço fechado
Previsibilidade de custos: ideal para investidores que priorizam segurança orçamentária.
Baixa necessidade de acompanhamento diário: o contratante transfere para a construtora a responsabilidade de lidar com oscilações de preço, atrasos ou imprevistos.
Menor exposição a riscos técnicos e operacionais.
Desvantagens do preço fechado
Custo maior: para se proteger, a construtora embute margens extras para riscos imprevisíveis.
Rigidez no contrato: mudanças de escopo podem gerar aditivos onerosos.
Menor transparência de custos: o contratante não tem acesso ao detalhamento de como os valores são aplicados.
2. Preço de custo
No regime de preço de custo, o contratante assume o pagamento dos custos reais da obra, arcando diretamente com todas as despesas e remunerando a construtora com uma taxa de administração.
Nesse modelo, o contratante é responsável por:
Acompanhar o andamento financeiro da obra;
Aprovar a compra de materiais;
Monitorar a execução de serviços;
Validar relatórios de medição e execução.
Vantagens do preço de custo
Potencial de economia: sem margens de risco, os custos reais tendem a ser menores.
Transparência total: o investidor tem acesso a todas as notas fiscais e contratos.
Flexibilidade: possibilidade de ajustes em projetos e acabamentos durante a execução.
Desvantagens do preço de custo
Alta exigência de acompanhamento: requer tempo e conhecimento técnico.
Maior exposição a riscos: como aumento de preços de insumos ou atrasos.
Dependência da qualidade da gestão da construtora.
3. Sociedade em Conta de Participação (SCP)
c, alinhando transparência, eficiência e segurança jurídica.
Na Sociedade em Conta de Participação, o investidor é responsável pela realização de aportes, após adquirir cotas, e se torna sócio do futuro empreendimento, participando proporcionalmente dos resultados financeiros gerados.
A construtora, como sócia ostensiva, gerencia todos os processos de execução da obra, comercialização do projeto e prestação de contas aos cotistas.
Como funciona a SCP na prática
O investidor realiza um aporte financeiro em cotas societárias;
A construtora administra a execução da obra com governança formalizada;
O investidor recebe relatórios periódicos de andamento físico-financeiro;
Ao final do empreendimento, a divisão dos resultados é feita conforme a participação societária.
Vantagens da SCP
Segurança jurídica: regulamentada pelo Código Civil;
Transparência de gestão: acesso a prestação de contas regular;
Participação nos resultados: o investidor atua como sócio, e não apenas como contratante;
Menor envolvimento operacional: gestão profissionalizada da obra;
Otimização fiscal: em alguns casos, pode haver benefícios tributários pela estrutura societária.
Desvantagens da SCP (quando não bem estruturada)
Escolha crítica da construtora: é fundamental confiar no sócio ostensivo;
Comprometimento com o prazo de obra e venda: o retorno depende da performance geral do projeto.
Com uma empresa consolidada como a A3 Construtora, que atua com transparência, governança e histórico sólido, os riscos são minimizados e as vantagens maximizadas.
Comparativo prático entre os modelos
Aspecto | Preço Fechado | Preço de Custo | SCP |
Previsibilidade de preço | Alta | Média | Média |
Controle financeiro | Baixo | Alto | Médio/Alto |
Participação em resultado | Não | Não | Sim |
Risco de execução | Baixo | Alto | Moderado |
Exigência de acompanhamento | Baixo | Alto | Baixo |
Transparência de custos | Baixa | Alta | Alta |
Qual modelo é ideal para você?
Tudo depende do seu perfil de investidor:
Perfil conservador e sem tempo para gestão: preço fechado pode ser adequado.
Perfil ativo, técnico e com disponibilidade para acompanhar: preço de custo pode trazer economia.
Perfil estratégico, que deseja diversificar patrimônio de forma segura e inteligente: a SCP representa a melhor opção.
No ambiente dinâmico atual, onde a busca por alternativas inteligentes de investimento cresce, modelos como a Sociedade em Conta de Participação se mostram cada vez mais relevantes.
Escolher o regime de construção correto impacta não apenas no custo da obra, mas principalmente no retorno sobre o investimento e na segurança do patrimônio investido.
Com uma estrutura robusta como a oferecida pela A3 Construtora, baseada na SCP, o investidor obtém acesso a empreendimentos sólidos, com transparência, gestão profissional e potencial de valorização patrimonial acima da média.
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